As ações da rede de academias Smart Fit (SMFT3) subiram 34,78% em estreia na B3, fechando o dia negociadas a R$ 31,00, após um IPO que movimentou R$ 2,3 bilhões. Os ganhos de hoje elevam a fortuna do CEO da companhia, Edgard Corona, para cerca de R$ 1,6 bilhão, segundo estimativas da Forbes.
Com a oferta base, a companhia ofereceu 100 milhões de ações, diluindo a participação de Corona para 9,07%, embora o empresário não tenha vendido sua participação e siga como acionista majoritário da companhia, com mais de 51 milhões de ações ordinárias da Smart Fit. Antes do IPO, sua participação era de 11%.
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Em 2020, o ranking de bilionários da Forbes estimou o patrimônio do empresário em R$ 1,1 bilhão, após o lucro da rede crescer 21,3% no primeiro semestre na comparação com o mesmo período em 2019.
A precificação dos papéis da Smart Fit superou o ponto médio da faixa indicativa de preço divulgada no prospecto, de R$ 22,50. A demanda pelos papéis da rede foi 20 vezes maior que o volume de ações ofertado. A oferta é coordenada pelo Itaú BBA, Morgan Stanley, Santander Brasil, BTG Pactual e ABC Brasil.
O IPO faz parte dos planos da Smart Fit desde dezembro de 2018, quando a companhia demonstrou intenção de se listar no Novo Mercado, segmento com as regras mais rígidas de governança corporativa da B3. No mesmo ano, a empresa desistiu da oferta para esperar por um valuation melhor no futuro.
Os bilhões arrecadados nesta semana com a oferta devem ser utilizados para financiar seu crescimento orgânico e em aquisições, de acordo com documento enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
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