As exportações da China cresceram muito mais rápido do que o esperado em junho, uma vez que a demanda global sólida liderada pelo afrouxamento das medidas de lockdown e pela vacinação em todo o mundo ofuscaram surtos do vírus e atrasos em portos.
Mas o comércio geral na segunda maior economia do mundo pode desacelerar no segundo semestre de 2021, alertou uma autoridade da alfândega hoje (13), em parte refletindo as incertezas sobre uma pandemia de Covid-19 diante da variante Delta do coronavírus.
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As importações também superaram as expectativas, embora o ritmo de ganhos tenha diminuído em comparação com maio, com os valores impulsionados por preços altos de matérias-primas, dados dados da alfândega.
As exportações em dólares subiram 32,2% em junho sobre o ano anterior, em comparação com o crescimento de 27,9% em maio. Analistas consultados pela “Reuters” projetavam alta de 23,1%.
“As surpresenderam para cima em junho, deixando de lado o impacto do fechamento temporário do porto de Shenzhen e outros gargalos na cadeia de oferta”, disse Louis Kuijs, chefe de economia para Ásia da Oxford Economics.
O desempenho comercial da China enfrentou alguma pressão nos últimos meses, devido principalmente à escassez global de semicondutores, gargalos de logística e custos mais altos de matérias-primas e frete.
Os dados também aumentam que as importações aumentaram 36,7% em junho na base anual, contra a expectativa de 30% mas abaixo do ganho de 51,1% visto em maio, que representa a taxa mais alta de expansão em uma década.
A China ainda registrou superávit comercial de US$ 51,53 bilhões no mês passado, contra a expectativa de excedente de US$ 44,2 bilhões e saldo positivo de US$ 45,54 bilhões em maio. (Com Reuters)
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