O Ibovespa fechou esta quarta-feira (7) em alta de 1,54%, a 127.018 pontos, depois de três dias consecutivos de perdas. O dia foi pautado pela divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que impulsionou o mercado doméstico e internacional no fim da tarde.
O documento mostrou que os membros do Federal Reserve não planejam reduzir as compras de ativos no curto prazo, reforçando a leitura de manutenção da atual política monetária com estímulos à economia norte-americana. Após a divulgação, Wall Street reagiu com cautela, mas os principais índices ainda fecharam o dia em alta.
O Dow Jones subiu +0,30%, a 34.681. Nasdaq fechou próximo à estabilidade, com leve alta de 0,01%, a 14.665 pontos. S&P 500 avançou 0,34%, chegando a 4.358 pontos.
“Enquanto os juros americanos estiverem em patamares reduzidos, pelo diferencial de juros, investidores estrangeiros veem maior vantagem em aplicar em mercados mais arriscados, caso do Brasil. Portanto, a postura apresentada na minuta é positiva para a bolsa brasileira”, afirma Paula Zogbi, analista da Rico Investimentos.
O dólar manteve a tendência altista dos últimos dias e encerrou esta quarta-feira subindo 0,59%, negociado a R$ 5,2393 na venda.
Dados divulgados pelo Banco Central hoje mostram que o Brasil teve em junho a maior entrada líquida de dólares pelo câmbio contratado para o mês desde 2007, resultado puxado pela virada para positivo no fluxo financeiro.
O superávit foi de US$ 4,449 bilhões, mais do que o suficiente para reverter o resultado negativo de US$ 1,821 bilhão. Este é o melhor número desde fevereiro de 2019 (+ US$ 8,626 bilhões) e o mais robusto para o mês de junho desde 2007 (+US$ 16,561 bilhões).
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontando crescimento nas vendas do varejo puxaram as ações das empresas do setor, com B2W (BTOW3) e Magazine Luiza (MGLU3) subindo acima de 3%.
As vendas varejistas do mês de maio avançaram 1,4% na comparação com abril. O resultado de abril foi revisado para uma alta de 4,9%, ante taxa de 1,8% informada antes.
Para amanhã (8), os investidores aguardam a divulgação do IPCA do mês de junho. O indicador será um fator importante no debate de definição da taxa Selic na próxima reunião do Banco Central. (Com Reuters)
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