O Ibovespa fechou o dia (12) em alta de 1,73%, a 127.593 pontos, impulsionado pelo movimento positivo nos mercados externos – que registram ganhos desde sexta-feira (9) – e pela valorização do preço do minério de ferro após a China anunciar medidas de afrouxamento monetário.
Na visão do gestor de renda variável da Western Asset Cesar Mikail, o Ibovespa refletiu movimentos técnicos de ajustes ao comportamento do mercado nos Estados Unidos e dos ADRs (American Depositary Receipt) de empresas brasileiras na sexta, quando a bolsa paulista fechou em razão de feriado em São Paulo. O iShares MSCI Brazil ETF, considerado uma medida do desempenho do Ibovespa em dólar, subiu 1,3% no mercado norte-americano naquela sessão. Hoje, avançou quase 2%.
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Entre os destaques do pregão estão as ações da Embraer, que subiram 8,18% após a companhia informar que recebeu pedido para 30 jatos E195-E2 e direito de compra de mais 50 aeronaves do mesmo modelo pela Porter Airlines. O pedido já havia sido divulgado em maio, mas o anúncio desta segunda incluiu os direitos de compra e o cliente.
Em Wall Street a segunda-feira foi de novos recordes, com o setor financeiro impulsionando as ações do índice S&P 500, que fechou o dia com alta de 0,35%, a 4.384 pontos. O Nasdaq avançou 0,21%, a 14.733, e o Dow Jones cresceu 0,36%, a 34.996 pontos.
Grandes bancos dos EUA, como JPMorgan Chase, Goldman Sachs e Morgan Stanley se preparam para divulgar seus balanços nesta semana. A expectativa dos analistas, segundo o Wall Street Journal, é de que a recuperação econômica tenha beneficiado essas instituições financeiras. Entre os destaques no exterior estão ainda as ações da Tesla, que puxaram o índice Nasdaq e fecharam o dia com avanço de 4,38%.
O dólar encerrou a segunda-feira negociado a R$ 5,1750, com queda de 1,13% na maior desvalorização diária desde 6 de maio. O menor receio em torno da reforma tributária e a perspectiva de juros mais altos no Brasil contribuíram para a valorização do real.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, assegurou em almoço com empresários na semana passada que eventuais distorções da reforma – encaminhada recentemente pelo governo ao Congresso Nacional – serão corrigidas.
Segundo Carlos Duarte, da Planejar (Associação Brasileira de Planejamento Financeiro), a perspectiva de ajuste de pontos importantes da proposta é motivo de alívio para os investidores. Ele relembrou que os mercados se frustraram inicialmente com o texto apresentado pelo ministério, um dos motivos que explicam a trajetória de valorização do dólar vista recentemente.
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