A Ambev teve lucro líquido de R$ 2,93 bilhões no segundo trimestre, alta de 130,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo os maiores volumes consolidados já registrados para um período de abril a junho.
Além disso, o resultado do trimestre foi positivamente impactado por R$ 1,6 bilhão em créditos tributários relacionados à decisão do STF que declarou inconstitucional a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e Cofins. Em termos ajustados, o lucro também mais do que dobrou, para R$ 2,96 bilhões.
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De acordo com dados divulgados hoje (29) pela fabricante de bebidas, os volumes registraram um crescimento orgânico de 19%, para quase 39,8 milhões de hectolitros, enquanto a receita líquida subiu 36,2%, a R$ 11,6 bilhões.
O custo do produto vendido por hectolitro aumentou 15,7%, afetado pelo comportamento da taxa de câmbio e commodities. As despesas com vendas, gerais e administrativas cresceu 35,6%, afetadas por acréscimos de remuneração variável, despesas de distribuição e investimentos em vendas e marketing.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou quase R$ 5,3 bilhões, uma expansão orgânica de 24%, mas com a margem caindo 2,6 pontos percentuais, para 33,7%.
No segmento Cerveja Brasil, houve crescimento orgânico de 12,7% nos volumes, para 20,2 milhões de hectolitros, com expansão de 25,8% na receita líquida.
O Ebitda ajustado do negócio, porém, caiu 12,8%, com a Ambev atrelando o desempenho ao aumento da taxa de câmbio transacional e commodities, além de provisões de remuneração variável, custos de distribuição mais altos e investimento em vendas e marketing.
Em América Central e Caribe, houve alta de 62,7% nos volumes, assim como na América Latina, que registrou expansão de 26,8%, enquanto Canadá apurou declínio de 0,9%. (com Reuters)
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