O lucro do Bank of America quase triplicou no segundo trimestre, quando o banco liberou reservas para perdas com empréstimos que havia provisionado no ano passado, segundo dados divulgados hoje (14). A divisão de crédito, porém, foi afetada pelos juros baixos para animar a economia norte-americana.
O lucro líquido do banco aumentou para US$ 8,96 bilhões, ou US$ 1,03 por ação, de US$ 3,28 bilhões, ou US$ 0,37 por ação, um ano antes. Analistas, em média, esperavam um lucro de US$ 0,77 por ação, de acordo com estimativa da Refinitiv.
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O segundo maior banco dos EUA em ativos tirou US$ 2,2 bilhões das provisões no trimestre, refletindo uma perspectiva econômica otimista, uma vez que as vacinações generalizadas levaram a um abrandamento das restrições relacionadas à pandemia e definiram o cenário para uma recuperação econômica.
No entanto, as taxas de juros mais baixas para combater as consequências econômicas da pandemia continuaram a corroer a margem financeira (NII), que despencou 6% no trimestre, para US$ 10,2 bilhões.
A média de empréstimos e leasing em todos os segmentos caiu 11% em relação ao ano passado, mas aumentou US$ 1,8 bilhão em relação ao trimestre anterior, sinalizando uma recuperação incipiente.
“Os gastos do consumidor ultrapassaram significativamente os níveis pré-pandêmicos, o crescimento dos depósitos é forte e os níveis de empréstimos começaram a crescer”, disse o presidente-executivo do BofA, Brian Moynihan, em comunicado.
A receita geral, líquida de despesas com juros, caiu 4%, para US$ 21,5 bilhões.
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