Os contratos futuros do minério de ferro na Ásia despencaram hoje (30), pressionados pela decisão da China de reduzir a produção de aço – em linha com seu esforço de descarbonização – e pela redução na demanda doméstica pelo material de construção e manufatura.
Preocupações de oferta, porém, deram suporte aos preços do aço inoxidável, que registraram o maior ganho mensal desde que as negociações dos contratos tiveram início na bolsa de futuros de Xangai, em 2019.
LEIA TAMBÉM: Lucro da Isa Cteep cai 73% no 2º trimestre para R$ 248 milhões
O minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian fechou em queda de 8,1%, a 1.027 iuanes (US$ 158,95) por tonelada, com uma perda mensal de quase 8%, a mais acentuada desde fevereiro de 2020.
Já na bolsa de Cingapura, a matéria-prima siderúrgica despencava 7,7%, a US$ 175,95 a tonelada.
Na quinta-feira, o preço “spot” do minério de ferro foi negociado a menos de US$ 200/tonelada pela primeira vez desde 28 de maio, conforme dados da consultoria SteelHome. Hoje (30), o mercado “spot” apresentou forte queda de US$ 12,50, atingindo US$ 185 por tonelada.
“Os preços caíram à medida que a demanda por minério de ferro enfraquece, diante da política da China de reduzir a produção de aço como forma de cortar emissões”, disse Vivek Dhar, analista de commodities do Commonwealth Bank of Australia.
Por outro lado, o vergalhão de aço negociado em Xangai avançou 1%, enquanto a bobina laminada a quente e o aço inoxidável dispararam 3,1%. (Com Reuters)
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.