A concessionária de logística Rumo teve aumento de receitas no segundo trimestre, favorecida pelo aumento de volumes transportados e das tarifas cobradas de clientes, mas efeitos ligados à renovação da Malha Paulista pesaram no lucro.
A companhia, controlada pela Cosan, anunciou ontem (12) que seu lucro líquido de abril a junho somou R$ 314 milhões, queda de 22,4% sobre um ano antes.
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No relatório de resultados, a Rumo explicou que teve um ganho não recorrente de R$ 316 milhões no segundo trimestre de 2020, ligados à renovação da concessão da malha ferroviária paulista.
“Portanto, sem este efeito, o lucro líquido apresentou forte expansão ano contra ano”, afirmou a Rumo no documento.
No trimestre, o volume transportado pela companhia atingiu 17,9 bilhões de toneladas equivalentes (TKU), 9,1% maior do que um ano antes, com destaque para o crescimento de produtos industriais, que tiveram expansão de 30% a 40%.
Com isso, a receita líquida da companhia no período somou R$ 2,216 bilhões, expansão de 21,2% ano a ano, refletindo também o aumento de 14% das tarifas cobradas, o que a Rumo atribuiu ao repasse da alta do preço de combustíveis e às melhores negociações de contratos.
O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 1,196 bilhão. A margem Ebitda atingiu 54%, alta de 3,3 pontos percentuais.
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A Rumo mencionou que há chance de aumento das exportações de soja em cerca de 3 milhões de toneladas no segundo semestre. Por outro lado, suspendeu as previsões para transporte de milho neste ano, devido a quebras de safra severas de Mato Grosso do Sul, Paraná e Goiás, o que pode resultar em exportações menores. (Com Reuters)
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