O Banco do Brasil teve aumento de 52,2% no lucro do segundo trimestre e anunciou que seu lucro líquido anual deve ser maior que o esperado, uma vez que as perdas inicialmente previstas devido à pandemia não estão se materializando.
O BB divulgou ontem (4) que seu lucro recorrente, que exclui itens pontuais, atingiu R$ 5,039 bilhões no período, com as provisões para devedores duvidosos caindo 49,8% ano a ano, embora tenham crescido 13,8% na base sequencial.
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O banco também revisou sua previsão de lucro de 2021, de R$ 19 bilhões para até R$ 20 bilhões, uma vez que as provisões para perdas com calotes serão menores em até R$ 2 bilhões. Mesmo assim, a margem financeira deve crescer no máximo 4%, enquanto no início deste ano o BB previa alta de até 6,5%. O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 1,9%, praticamente estável.
O banco registrou receita líquida de juros (receita após as despesas com depósitos serem subtraídas dos empréstimos) de R$ 14,4 bilhões, 0,6% superior ao ano anterior. O banco disse que enfrentou custos de financiamento mais altos à medida que as taxas de juros de referência subiram.
A carteira de crédito do banco cresceu 1,3% no trimestre, impulsionada pelo crédito ao consumo. O retorno sobre o patrimônio líquido, um indicador da lucratividade, foi de 14,4%, pouco abaixo do trimestre anterior. (com Reuters)
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