O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) apresentou lucro liquido no segundo trimestre de R$ 5,3 bilhões, informou hoje (12) o banco de fomento.
As vendas de ações de Vale e Klabin, contribuíram com um lucro líquido de R$ 7 bilhôes e o desempenho no semestre ainda foi impulsionado pelo resultado positivo de R$ 1,4 bilhão com equivalência patrimonial de JBS.
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“Essas operações de desinvestimento seguem a estratégia de diminuir o risco da exposição da carteira de participações acionárias do banco”, informou o BNDES em comunicado.
Já o resultado da intermediação financeira atingiu R$ 6,6 bilhões, aumento de 50% em comparação ao primeiro trimestre deste ano, impactado pelo resultado bruto na venda de debêntures da Vale em abril.
A carteira de participações societárias fechou o segundo trimestre em R$ 69,3 bilhões, um acréscimo de 12,7%, em função da valorização da portifólio em cerca de R$ 6,6 bilhões.
A inadimplência acima de 90 dias se manteve em patamar baixo, porém passou de 0,01% em 31 de dezembro para 0,19% em 30 de junho, o que segundo o banco é um patamar inferior à média do Sistema Financeiro Nacional (2,30% em 30 de junho).
Em julho, o BNDES pagou dívida junto ao Tesouro Nacional no total de R$ 16,5 bilhões e o saldo devedor atual é de, aproximadamente, R$ 99,7 bilhões.
Considerando pagamentos antecipados (R$ 54,5 bilhões), ordinários (R$ 8,2 bilhões), dividendos (R$ 4,9 bilhões) e tributos (R$ 8,3 bilhões), o BNDES transferiu ao Tesouro Nacional R$ 75,9 bilhões neste ano, até julho. (Com Reuters)
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