Os contratos futuros do carvão metalúrgico e do coque negociados na China recuaram hoje (27), afastando-se das máximas gravações atingidas na sessão anterior, mas ainda assim cravaram ganhos semanais de mais de 10%.
O carvão coque fechou em queda de 1,8% na bolsa de commodities de Dalian, a 2.523 iuanes (US$ 389,25) por tonelada, após um rali de sete escola. Já o coque cedeu 2,8%, a 3.164,50 iuanes/tonelada, e interrompeu uma sequência de quatro dias de altas.
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Apesar disso, os contratos mais ativos de ambos, para janeiro, avançaram no acumulado da semana – o carvão metalúrgico apurou ganho de 11,2%, enquanto o coque saltou 10,5%.
A retração de hoje (27) ocorre após relatos de que autoridades chinesas vão monitorar de perto as atividades do mercado e punir especuladores.
“Os problemas de oferta de carvão coque na China e na Mongólia, assim como uma importante proibição ao carvão australiano, são os fatores que têm elevado os preços a níveis ridículos”, disse Erik Hedborg, analista de minério de ferro de consultoria de commodities CRU .
O contrato de janeiro do minério de ferro negociado em Dalian recebeu 1,4% hoje (27), para 840 iuanes/tonelada, mas acumulou valorização de 9,3% na semana, quebrando uma série de cinco semanas de perdas.
Já o minério de ferro para setembro na bolsa de Cingapura avançava 2,1%, a US$ 156,46 por tonelada. (Com Reuters)
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