A Casa dos Ventos assinou dois PPAs (contratos de compra e venda de energia) renovável com a Copel Mercado Livre, comercializadora da elétrica Copel, que somam 137 MWm, informou hoje (11) a empresa de projetos eólicos e solares.
O fornecimento de 87 MWm terá início em 2023 e será assegurado pelo Complexo Eólico Rio do Vento, que está em fase de construção pela Casa dos Ventos no Rio Grande do Norte. Os 50 MWm adicionais serão alocados em outros projetos de geração da companhia, conforme o comunicado.
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“As fontes renováveis possuem preços altamente competitivos, além disso, nós temos um portfólio próprio de ativos que nos colocam em uma posição privilegiada neste cenário de preços altos de energia”, disse em nota o diretor de Novos Negócios da Casa dos Ventos, Lucas Araripe.
Com a formalização das negociações entre as duas empresas, a Casa dos Ventos ressaltou que está prestes a concluir a venda da energia proveniente de 1,5 GW de empreendimentos dedicados ao mercado livre.
“Além das duas fases de Rio do Vento, que somam 1,038 MW de potência, a companhia também avançou na comercialização da energia de Babilônia Sul, em fase de desenvolvimento na Bahia.”
Segundo a Casa dos Ventos, o avanço das negociações ocorre em momento que as empresas estão mais preocupadas com segurança e previsibilidade de preços de energia, fato que estimulou a adesão aos contratos de longo prazo – algo que vem crescendo desde o ano passado.
No caso da Copel, as tratativas começaram em 2020, visto que o primeiro contrato com a elétrica foi apresentado à chamada pública em julho do ano passado e o segundo atendeu a um edital deste ano. Ambos foram formalizados no último mês.
“Outro fator que impulsiona as negociações no mercado livre de energia é a tendência mundial de as empresas alinharem suas operações aos princípios ESG [ambiental, social e governança, da sigla em inglês]”, disse a Casa dos Ventos.
O diretor da companhia ainda ressaltou que a empresa está em fase de pesquisa e estruturação de plantas solares em complementariedade aos empreendimentos eólicos. (Com Reuters)
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