A China deve acelerar os gastos em projetos de infraestrutura, enquanto o banco central apoia a economia com medidas modestas de flexibilização, já que os riscos da variante Delta do coronavírus e inundações no país ameaçam desacelerar sua recuperação, segundo analistas e especialistas do país à Reuters.
Os líderes chineses estão tentando evitar uma desaceleração mais acentuada do crescimento no segundo semestre, que pode levar a demissões, mas há pouco apetite para que aumentem o estímulo, já que isso poderia minar um esforço de longo prazo para reduzir os riscos da dívida.
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A economia do país recuperou seus níveis de crescimento pré-pandemia, impulsionada por exportações surpreendentemente fortes, mas a expansão está perdendo fôlego, com enfraquecimento do consumo e do investimento.
Na semana passada, uma reunião do Politburo, um órgão para tomadas de decisão do Partido Comunista, prometeu manter uma postura acomodatícia em face de uma recuperação doméstica desigual e da incerteza global.
“A pressão negativa sobre a economia está aumentando, mas temos ferramentas suficientes para lidar com isso”, disse uma fonte que assessora o governo. “A política fiscal será mais eficaz em fornecer suporte direcionado para a economia.”
A economia chinesa está a caminho de crescer mais de 8% este ano, mas analistas dizem que a demanda reprimida pela Covid-19 atingiu seu pico e preveem que as taxas de crescimento estão começando a se moderar.
O Banco do Povo da China provavelmente terá um papel de apoio no segundo semestre, segundo os analistas e especialistas em política monetária. Há espaço para anúncio de outro corte de compulsório este ano para aumentar a liquidez, o que ajudará os governos locais a vender títulos.
Mas o banco pode ter que agir com cautela no corte de juros num momento em que o Federal Reserve está considerando reduzir seu estímulo, o que poderia aumentar as saídas de capital da China e adicionar pressão sobre o iuan, afirmam. (com Reuters)
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