A forte correção nos preços futuros do minério de ferro no exterior pesa sobre as empresas brasileiras na sessão de hoje (19) na B3. Às 14h15, horário de Brasília, a CSN (CSNA3) tinha variação negativa de 5,76%, a R$ 37,01, seguida pela Vale (VALE3), com queda de 5,40%, a R$ 97,83.
Henrique Esteter, analista da Guide Investimentos, explica que dois motivos colaboram com a pressão nos preços do minério: “a primeira consiste na perseguição que a China está fazendo contra empresas que trabalham com a commodity, pois elas exalam muita poluição; e também houve uma baixa na demanda [pelo minério de ferro], na última semana.”
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Os contratos futuros da commodity metálica negociados na China engataram hoje a terceira sessão consecutiva de perdas, afundando mais de 7% e atingindo o menor patamar desde 5 de fevereiro, a 763 iuanes (US$ 117,44) por tonelada. Em agosto, a queda acumulada é de 15% para a commodity.
O movimento impacta ainda os papéis da Usiminas (USIM5), que recuam a 4,80%, a R$ 17,24, na tarde desta quinta-feira (19).
Nos destaques positivos, a Totvs (TOTS3) sobe 5,84%, a R$ 36,62 no mesmo horário. De acordo com, Helder Wakabayashi, analista da Toro, a valorização é um movimento natural do mercado e não há fatos novos sobre a empresa. A Locaweb (LWSA3) também tem um dia positivo, ganhando 4,91%, a R$ 23,71.
Às 14h17, horário de Brasília, o Ibovespa operava em leve queda de 0,08%, aos 116.551 pontos, contaminado pelo contexto negativo do minério de ferro e em linha com o desempenho das bolsas mundiais na sessão.
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