A carteira de crédito do Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil) destinada a pessoas jurídicas cresceu quase 50% nos 12 meses encerrados em julho, acompanhando a demanda por crédito das pequenas empresas em meio à prolongada pandemia de Covid-19. O saldo, que era de R$ 31,3 bilhões em julho de 2020, chegou a R$ 45,9 bilhões no mesmo mês deste ano, com queda na inadimplência de um ponto percentual, de apenas 1,8%, segundo dados da instituição.
Entre os destaques na oferta de crédito está o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). No ano passado, foram liberados R$ 2,6 bilhões nesta modalidade, com 51 mil pessoas atendidas, de acordo com o Sicoob.
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Levantamento do Sebrae aponta que o Pronampe e o Fampe (Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas) foram responsáveis pela concessão de quase R$ 40 bilhões em empréstimos para pequenas empresas em 2020. Desde o início da pandemia, quase quatro milhões de pequenos negócios no Brasil tiveram seus pedidos de crédito negados ou receberam ofertas que não atendiam às necessidades dos seus negócios.
“Os cooperados do Sicoob estão nos ‘interiores’ do Brasil, em localidades muito remotas e amplamente afetadas pela pandemia do coronavírus”, explica Francisco Reposse Júnior, diretor comercial e de canais da instituição, sobre a demanda de crédito para pessoas jurídicas fora dos grandes centros urbanos do país. Pesquisa da FGV (Fundação Getulio Vargas) mostra que apenas 18% das micro, pequenas e médias empresas brasileiras conseguiram empréstimos para os seus negócios em 2020.
A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil lideram o ranking dos bancos mais procurados pelos pequenos negócios, diz o Sebrae. O Sicoob ocupa a quarta posição entre as instituições que mais liberaram crédito via Pronampe.
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