A Glencore irá retornar US$ 2,8 bilhões a acionistas em 2021, após um salto em preços de commodities ter ajudado a empresa de mineração e trading a registrar uma performance recorde nos seis primeiros meses do ano, informou a companhia hoje (5).
A empresa listada na bolsa de Londres se junta às rivais Rio Tinto e Anglo American ao anunciar uma bonança de pagamentos após lucros recordes no primeiro semestre, impulsionados por uma recuperação na demanda por commodities.
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“Após os graves impactos globais da Covid-19 no início de 2020, a recuperação econômica subsequente fez com que os preços da maioria de nossas commodities atingissem máximas de vários anos”, disse o CEO da Glencore, Gary Nagle, que assumiu o comando da empresa em julho.
Contanto que os preços das commodities se mantenham e a dívida líquida permaneça sob controle, a Glencore poderá ampliar ainda mais os pagamentos, acrescentou o diretor financeiro da companhia, Steven Kalmin.
A Glencore reduziu sua dívida para US$ 10,6 bilhões, ante US$ 15,8 bilhões ao final de 2020.
As cifras ficaram dentro da meta de US$ 10 bilhões a US$ 16 bilhões que a companhia havia afirmado que precisava atingir antes de aumentar o pagamento de dividendos. Em fevereiro, a empresa recomendou uma distribuição total de US$ 1,6 bilhão; agora, acrescentará mais US$ 1,2 bilhão.
O Ebitda (lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) da Glencore avançou 79% nos seis meses encerrados em junho, para um recorde de US$ 8,7 bilhões, versus US$ 4,8 bilhões um ano antes. O resultado ficou amplamente em linha com o consenso dos analistas. (com Reuters)
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