O IGP-DI (Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna) passou a avançar 1,45% em julho, após subir 0,11% no mês anterior, com os preços de commodities afetadas por geadas e secas aquecendo a inflação ao produtor.
Os dados informados hoje (9) pela FGV (Fundação Getulio Vargas) mostraram que o índice passou a acumular nos 12 meses até julho alta de 33,35%. A expectativa em pesquisa da Reuters era de ganho de 1,40% no mês passado.
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A FGV informou que o IPA-DI (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que responde por 60% do indicador geral, subiu 1,65% no período, contra queda de 0,26% em junho.
Segundo André Braz, coordenador dos índices de preços, “os preços de commodities, cujas safras foram afetadas por geadas e seca, estão entre as maiores influências” no IPA-DI, com destaque para milho e soja.
Entre os grupos componentes do índice de preços no atacado, as Matérias-Primas Brutas apresentaram o movimento mais relevante, passando a subir 1,79% em julho. Em junho, elas haviam caído 2,40%.
Para o consumidor a pressão também foi maior, com o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) – que responde por 30% do IGP-DI – acelerando a alta a 0,92% em julho, de 0,64% no mês anterior.
A principal contribuição para esse resultado partiu do grupo Habitação, que saltou 2,09% no mês passado, após mostrar alta de 0,89% em junho. O item tarifa de eletricidade residencial acelerou a alta a 7,80% em julho, ante 2,09% no mês anterior.
O INCC (Índice Nacional de Custo de Construção) registrou em julho alta de 0,85%, de avanço de 2,16% em junho.
O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do PIB (Produto Interno Bruto) e das contas nacionais em geral. (com Reuters)
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