A Eletrobras teve lucro líquido de R$ 2,5 bilhões no segundo trimestre, valor 439% superior ao mesmo período de 2020, com impacto dos resultados em transmissão e do aumento do volume e preços praticados nos contratos bilaterais no mercado livre de eletricidade.
O indicador de geração de caixa Ebitda aumentou 64%, para R$ 3,3 bilhões. A receita operacional líquida registrou acréscimo de 49%, para R$ 7,9 bilhões.
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A Eletrobras explicou que os resultados em transmissão foram positivos em decorrência da Revisão Tarifária Periódica, com efeitos a partir de julho de 2020.
Além disso, houve melhora nos resultados de geração, devido, principalmente, ao aumento do volume e preços praticados nos contratos bilaterais do Ambiente de Contratação Livre (ACL) e pela maior receita no mercado de curto prazo, influenciada pelo aumento de preços.
A companhia registrou também maior comercialização de energia decorrente de importação do Uruguai, devido à redução dos volumes das principais bacias hidrográficas que compõem o sistema interligado brasileiro.
Por outro lado, o resultado foi negativamente impactado pelas provisões para contingências de R$ 1,099 bilhão, com destaque para R$ 600 milhões relativos ao empréstimo compulsório.
A Eletrobras disse que, “reforçando o compromisso da empresa com sua disciplina financeira”, a dívida líquida teve queda de 18% desde o primeiro trimestre, e o indicador dívida líquida/Ebitda atingiu o valor 1 vez, o menor dos últimos anos.
Os investimentos realizados em geração foram de R$ 483 milhões, dos quais 154 milhões em manutenção e 329 milhões em implantação. Deste total, R$ 250 milhões foram alocados em Angra 3. Já em transmissão foram investidos R$ 277 milhões. (Com Reuters)
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