A Hapvida teve forte queda do lucro no segundo trimestre, uma vez que a flexibilização das medidas de isolamento social trouxe de volta a demanda por procedimentos eletivos que elevaram as despesas da empresa de saúde.
A companhia reportou ontem (11) que teve lucro líquido ajustado de R$ 269,8 milhões de abril a junho, queda de 29,5% ante mesma etapa de 2020.
Já o resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 291,7 milhões, queda anual de 52%. A previsão média de analistas compilada pela Refinitiv era de R$ 402 milhões.
A receita líquida da Hapvida somou R$ 2,4 bilhões, crescimento de 15,7% sobre mesmo trimestre do ano anterior.
A gradual retomada da demanda por exames, consultas e procedimentos eletivos, ao mesmo tempo em que uma segunda onda da Covid-19 provocou aumento de demanda por internações, fez os custos da companhia com assistência darem um salto de 46,9%, a R$ 1,6 bilhão.
A sinistralidade total, a exemplo do ocorrido no período com empresas como Sul América e BB Seguridade, subiu de 54,5% para 70,7%.
A companhia obteve em junho aprovação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para compra da Notre Dame Intermédica. Mas a conclusão do negócio ainda depende de aval do Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade). (Com Reuters)
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