Os contratos futuros do minério de ferro negociados na China engataram a terceira sessão consecutiva de perdas hoje (19), afundando mais de 7% e atingindo o menor patamar desde 5 de fevereiro, pressionados pela fraca demanda e por estimativas de um aumento na oferta.
O consumo de aço na China deve perder força no segundo semestre, especialmente no setor de construção, devido a um aperto na política imobiliária local, segundo a associação de aço do país e analistas.
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“A lógica é: quanto mais fraca a demanda, mais rígidas serão as restrições à produção de aço”, disseram analistas da CITIC Securities em nota.
“Supondo que haja um arrefecimento da demanda, o aumento nos preços do aço será limitado, mas a pressão sobre o minério de ferro é significativa”, acrescentaram.
As ofertas de minério de ferro, enquanto isso, também devem aumentar, apoiadas por mineradoras locais, pelo Brasil e por países não convencionais no setor, de acordo com Li Wentao, analista da Tianfeng Futures.
Ele acredita que os estoques relativamente baixos de minério de ferro nas usinas possam resultar em uma demanda para reabastecimento nos próximos meses.
O contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian, para entrega em janeiro, fechou em queda de 7,2%, a 763 iuanes (US$ 117,44) por tonelada, depois de chegar a cair 8% no início da sessão.
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Já o preço “spot” do minério com 62% de teor de ferro para entrega à China despencou US$ 15,50 hoje (19), para US$ 143/tonelada, após já ter recuado US$ 3,50 na véspera, conforme dados da consultoria SteelHome. (Com Reuters)
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