“O Esquadrão Suicida”, adaptação dos quadrinhos para adultos dirigida por James Gunn, decepcionou na estreia nos cinemas, arrecadando US$ 26,5 milhões nas bilheterias norte-americanas.
As vendas de ingressos bastaram para o filme liderar as bilheterias, mas ficaram aquém das expectativas para o final de semana. Vários fatores contribuíram para a largada nada memorável, inclusive, mas não somente, os temores crescentes da variante Delta da Covid-19; o lançamento híbrido simultâneo do filme da Warner Bros. no canal HBO Max sem custo extra aos assinantes; e a classificação adulta.
Um final de semana de estreia abaixo dos US$ 30 milhões não surpreende, dada a pandemia em andamento, mas desaponta porque “O Esquadrão Suicida” custou US$ 185 milhões para ser produzido e muitos milhões mais para ser divulgado mundialmente.
Nas bilheterias internacionais, o filme arrecadou outros US$ 35 milhões em 70 territórios, elevando seu total global para US$ 72,2 milhões.
“O Esquadrão Suicida” é uma espécie de refilmagem do título de 2016 da Warner Bros. sobre um grupo de super vilões em uma missão mortal. Ele traz de volta Margot Robbie com Arlequina, Joel Kinnaman como o coronel Rick Flag e Viola Davis como Amanda Waller, mas sem os astros originais Will Smith e Jared Leto, que não retornaram para a nova versão da adaptação da DC Comics.
Embora Robbie e Davis sejam atrizes aclamadas pelo público, “O Esquadrão Suicida” provavelmente sofreu com a falta de astros.
Apesar da recepção muito diferente (“Esquadrão Suicida”, sem o artigo e dirigido por David Ayer, teve apenas 26% de aprovação no site Rotten Tomatoes), a abordagem mais recente não chegará perto da bilheteria do original, que estreou com US$ 133 milhões e encerrou a exibição com US$ 746 milhões em todo o mundo – mas aquele filme não estreou durante uma pandemia, nem foi oferecido simultaneamente no HBO Max.
Mesmo assim, analistas do setor achavam que “O Esquadrão Suicida” faria uma estreia melhor, já que teve críticas excelentes e seu público-alvo de homens mais jovens está entre os frequentadores de cinemas mais leais durante a pandemia.
Em vez disso, o filme não arrecadou muito mais do que “Mulher-Maravilha 1984”, grande aposta da Warner Bros. e da DC que rendeu US$ 16,7 milhões em dezembro, quando só 35% dos cinemas havia reaberto e a ideia de uma vacina amplamente disponível ainda parecia um sonho distante. Hoje, mais de 85% dos cinemas dos Estados Unidos e do Canadá já reabriram, de acordo com a consultoria Comscore. (com Reuters)
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