O IPP (Índice de Preços ao Produtor) do Brasil acelerou a alta a 1,94% em julho, de 1,29% em junho, marcando a taxa mais alta dos últimos três meses.
Os dados informados hoje (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que a inflação ao produtor passou a acumular em 12 meses taxa de 35,08%, entre os quatro maiores da série iniciada em dezembro de 2014.
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No mês, a atividade de metalurgia teve alta de 3,68%, indústrias extrativas subiram 3,61%, vestuário avançou 3,45% e refino de petróleo e produtos de álcool subiu 3,26%.
“Em linhas gerais o indicador de julho é muito influenciado pelas condições do comércio internacional devido às altas acumuladas e correntes das commodities minerais, agropecuárias e do petróleo, com impacto nos preços de venda e na estrutura de custos das atividades de maior influência no mês”, explicou Felipe Figueiredo Câmara, analista do índice.
“Um inverno mais rigoroso em 2021 e a entressafra de insumos importantes à fabricação de alimentos também contribuíram para deteriorar as condições de oferta de matéria-prima, pressionando as margens do produtor industrial desse setor”, completou.
O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação. (com Reuters)
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