A provedora de serviços de internet Vero pediu registro para um IPO (oferta inicial de ações), ilustrando a movimentação de empresas do setor para buscar recursos no mercado para ganhar musculatura antes do leilão do 5G.
Criada em 2019 com a união de oito empresas do interior de Minas Gerais, a empresa se expandiu para Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e afirma ter atualmente cerca de 500 mil clientes, com 18,2 mil quilômetros de cabos de fibra óptica.
Investida pela da Vinci Partners, a Vero teve no primeiro semestre receita líquida de R$ 190,6 milhões, alta de 148,9% sobre um ano antes e Ebitda ajustado de R$ 90,5 milhões, avanço de 148,7%, com margem de Ebitda estável em 47,5%.
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Embora não tenha citado especificamente o que pretende fazer com a venda de ações novas, a companhia revela que seu plano é crescer de forma orgânica, mas também via aquisições.
O anúncio chega no momento em que o país se aproxima do leilão da tecnologia de 5G, com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, tendo previsto a concorrência para outubro.
Enquanto isso, empresas de internet que atuam em cidades de pequeno e médio portes, apoiadas por fundos de investimentos, têm se expandido de forma acelerada pelo país por meio de aquisições.
A EB Fibra, do ex-ministro da Casa Civil Pedro Parente, mapeou cerca de 200 empresas para aquisições no país e se prepara para buscar recursos no mercado acionário para financiar seu plano de consolidação do setor no país.
O IPO da Vero será coordenado por Itaú BBA, UBS-BB, BTG Pactual, Santander, XP e JPMorgan. (com Reuters)
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