Ela está de volta. Simone Biles levou a medalha de bronze na final da trave da ginástica artística na manhã desta terça-feira (3). O pódio veio depois de ela se retirar de outras competições nas Olimpíadas de Tóquio por conta de sua saúde mental. Sem dúvida uma das atletas mais populares das Olimpíadas, Biles ganha pelo menos US$ 5 milhões anuais em patrocínios, de acordo com estimativas da Forbes, e tem uma dúzia de patrocinadores: Athleta, a marca de produtos para a pele SK-II, Visa, United Airlines, Oreo, shakes de fitness Core Power, alinhadores de dentes Candid, vestuário de ginástica GK Elite, equipamento de ginástica Spieth America, Uber Eats, MasterClass e Facebook Watch.
A quantia a coloca à frente de muitos outros atletas olímpicos famosos, como Katie Ledecky. A nadadora estrela, que acrescentou duas medalhas de ouro em Tóquio à sua pilha de cinco obtidas nas olimpíadas de 2012 e 2016, arrecada cerca de US$ 3 milhões por ano de patrocinadores que incluem Adidas, Ralph Lauren e Reese, da Hershey’s, de acordo com estimativas da Forbes. Outros atletas notáveis da equipe dos EUA incluem a atacante de futebol Alex Morgan, com ganhos de US$ 5 milhões, e a estrela do basquete Sue Bird, com US$ 1 milhão.
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Embora os ganhos milionários de Biles possam ser suficientes para mudar a vida de muitos atletas olímpicos, ela nem chega perto de alguns dos esportistas mais bem pagos a passarem pelos jogos. Em 2016, a Forbes estimou que o velocista jamaicano Usain Bolt arrecadou US$ 32,5 milhões em um único ano, com surpreendentes US$ 30 milhões em ganhos fora da pista – seu contrato com a Puma na época valia cerca de US$ 10 milhões anuais. E mesmo esse número não se destacaria na lista da Forbes dos atletas mais bem pagos do mundo, que este ano incluiu quatro que ganharam mais de US$ 100 milhões em 12 meses.
No entanto, embora a final de hoje tenha provavelmente sido o fim de sua carreira olímpica, Biles ainda tem uma grande oportunidade à sua espera. No final de setembro, ela deve embarcar na Gold Over America Tour, que contará com Biles e outras ginastas proeminentes, como Jordan Chiles e Laurie Hernandez, se apresentando em 35 cidades dos Estados Unidos.
Fora dos treinos, Biles expressou sua paixão por justiça social – ela apoiou o movimento Black Lives Matter e denunciou o abuso sexual que ela e muitos de suas companheiras de equipe enfrentaram nas mãos de Larry Nassar, ex-médico da equipe de ginástica artística dos EUA.
Independentemente disso, o legado de Biles já está escrito na história: a jovem de 24 anos conquistou o número recorde de 31 medalhas – 23 delas de ouro – somando suas participações em olimpíadas e campeonatos mundiais, e tem quatro movimentos que levam o seu nome, um símbolo do seu domínio do esporte.
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