De olho na retomada do varejo no pós-pandemia, a Amaro anunciou a expansão de suas lojas. Serão sete novas unidades, quatro em cidades onde a empresa ainda não tinha presença física: Recife, Salvador, Brasília e Goiânia.
Segundo a empresa, as lojas também funcionarão como minicentros de distribuição, uma estratégia para diminuir o prazo de entrega da operação online. O objetivo da Amaro é que o consumidor receba o produto até cinco horas após a compra feita nessas cidades, além de Curitiba e Porto Alegre. Em São Paulo, esse período cai para três horas.
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De acordo com Dominique Oliver, CEO da Amaro, esse foi o maior investimento na história da empresa, que abriu as portas em 2012. “É um movimento incrível, porque nenhuma marca digital fez uma evolução tão forte para o varejo físico. Até aqui, sempre foi o inverso, eram as grandes redes de lojas que abriam ecommerces”, diz ele, sem revelar o valor investido.
Oliver considera que, no cenário atual, a Amaro não tem concorrentes diretos, apesar da saturação do segmento de moda. “O varejo brasileiro, hoje, tem características de um comércio de commodities. Todas as redes vendem os mesmos produtos, há uma competição intensa de preços, de quem oferece mais desconto, mais cupons, mais cashback”, afirma. “Não queremos ser nada disso.”
Para trilhar esse caminho, a Amaro aposta em um novo conceito para as lojas, que terão entre 1000m² a 1500m² de área, provadores amplos com tablets onde os clientes podem consultar as avaliações de quem comprou o produto online, pias no setor de beleza, para facilitar testes de produtos, e um sistema de caixas descentralizado, pensado para evitar filas. Atualmente, um em cada quatro pedidos é feito em uma loja física. Oliver projeta que, até o fim do ano, será um em cada três.
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