A Boeing revisou para cima suas previsões de demanda de longo prazo hoje (14), com a volta das viagens aéreas comerciais em mercados domésticos como os Estados Unidos amenizando as projeções mais negativas do setor vistas no auge dos lockdowns no ano passado, para conter o coronavírus.
A visão mais otimista sustenta os movimentos da gigante aeroespacial na preparação para o crescimento da demanda por viagens e serviços militares, mesmo que sua própria capacidade de responder às perspectivas mais otimistas permaneça prejudicada por atrasos na indústria e a persistente crise do 737 MAX.
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A fabricante de aviões norte-americana, que domina as vendas de jatos junto com a europeia Airbus, prevê 43.610 entregas de jatos comerciais nos próximos 20 anos no valor deUS$ 7,2 trilhões, um aumento de 500 unidades das 43.110 projetadas um ano atrás.
Em uma visão de curto prazo de 10 anos, que é mais sensível às consequências severas da pandemia de Covid-19 sobre as companhias aéreas, a Boeing prevê 19.330 entregas, número acima da previsão do ano passado de 18.350.
A projeção de 10 anos é 6% inferior à publicada em 2019, mas a queda em relação aos níveis pré-crise recuou dos 11% previstos um ano atrás.
“Uma das razões mais fortes para a confiança é a rapidez com que vimos uma recuperação nas viagens domésticas nos últimos 12 meses”, disse o diretor de estratégia da Boeing, Marc Allen, a repórteres.
A Boeing prevê voos domésticos em níveis pré-crise em 2022, seguidos por tráfego regional em 2023 e internacional em 2024.
A demanda por aviões é vista como um termômetro para a economia em geral. A Boeing elevou sua premissa para o crescimento econômico mundial médio de 2,5% para 2,7% no ano em relação à previsão do ano passado.
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A Boeing e outros fabricantes de aviões estão prevendo que a pressão ambiental e a Covid-19 acelerarão a retirada de jatos, abrindo espaço para novos aviões no mercado.
Mas vários analistas levantaram preocupações sobre a disseminação imprevisível de variantes do coronavírus e restrições de viagens em andamento, mesmo com o constante aumento das taxas de vacinação. (Com Reuters)
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