A Comerc, holding de empresas no segmento de energia, pode levantar R$ 1,47 bilhão em oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) previsto para 13 de outubro. O intervalo indicativo de preço por ação é de R$16,87 e R$18,56. A companhia está negociando 89,8 milhões de papéis.
O preço dos ativos será definido em 8 de outubro, quando se encerra o processo de bookbuilding (período em que os investidores demonstram interesse pelos papéis da companhia), iniciado ontem (20). Quem tiver interesse deve investir no mínimo R$ 3 mil e no máximo R$ 1 milhão.
A oferta pode contar também com um lote adicional de ações de 20% do total da operação, ou seja, 16,5 milhões de ativos, e um lote suplementar de 15%, o equivalente a 12,4 milhões de papéis.
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De acordo com o prospecto divulgado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a operação já conta com 87% da oferta garantida. Oito gestoras realizaram ordem de compra: Atmos Capital (R$ 300 milhões); Truxt (R$ 190 milhões); Núcleo (R$ 150 milhões); Verde (R$ 150 milhões); Brasil Capital (R$ 150 milhões); Itaú Asset (R$ 100 milhões); Neo Investimentos (R$ 100 milhões) e Vinci Partners (R$ 83 milhões). Juntas, estão negociando R$ 1,2 bilhão.
A oferta também oferece a opção de compra de ações, em março de 2023, por esses investidores âncoras, correspondente a 60% do valor comprometido no preço do IPO, ajustado pelo CDI. O Certificado de Depósito Interbancário de agosto ficou em 0,43%.
A companhia pretende destinar 80% do montante captado na oferta para novos projetos de geração centralizada de energia, 11,5% para geração distribuída de energia, 6% para o desenvolvimento do segmento de soluções de energia e 2,5%, desenvolvimento de melhorias nos serviços oferecidos pela Comerc.
O IPO será coordenado pelo Banco Itaú BBA, Banco BTG Pactual, Credit Suisse, XP Investimentos e Citigroup. E, caso a oferta na bolsa brasileira seja concretizada, a Comerc será mais uma representante do setor de energia, assim como Cesp, AES Tietê, CPFL Renvováveis, Eneva, EDP Brasil e Engie.
Ao mesmo tempo, a Comerc, junto do Itaú BBA USA Securities, BTG Pactual US Capital, Credit Suisse Securities, XP investimentos e Credit Suisse, realizará esforços para negociar ADRs (American Depositary Receipts) no mercado internacional. Os ativos serão adquiridos apenas por investidores institucionais qualificados e residentes dos EUA.
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