O leilão de energia nova A-5, com entrega a partir de 2026, negociou hoje (30) 860,7 megawatts de potência, a um preço médio de R$ 238,37 por MWh (megawatts/hora), de acordo com dados da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), que realizou o leilão juntamente com a reguladora Aneel.
As distribuidoras que declararam demanda para o leilão, segundo a CCEE, foram a Celpa, Cemar, CPFL Jaguari, CPFL Paulista e Light.
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“O leilão teve sucesso porque conseguiu contratar toda a demanda declarada pelas distribuidoras”, avaliou o gerente-executivo da Secretaria Executiva de Leilões da Aneel, André Patrus, em entrevista online a jornalistas.
O destaque do certame em termos de volume negociado foi a geração termelétrica, movida principalmente a bagaço de cana, que vendeu 301,2 MW, enquanto outro a partir de resíduo sólido urbano negociou 20 MW.
Os projetos de energia de usinas de cana responderam por potência negociada de 246,2 MW, enquanto um a cavaco de madeira negociou 55 MW.
O preço médio de venda dos projetos termelétricos foi de R$ 271,26 por MWh, ante valor inicial de R$ 365. No caso do empreendimento a partir de resíduos, o valor de fechamento foi de R$ 549,35, versus R$ 639 da cotação de partida.
Os projetos de geração solar venderam 236,4 MW de potência, seguidos pelos empreendimentos eólicos (161,3 MW) e hidrelétrico (141,9 MW).
Os menores preços fechados foram justamente para os projetos eólicos, a R$ 160,36 por MWh, também com deságio ante o preço inicial de R$ 191, enquanto os solares tiveram valor de R$ 166,89 por MWh, versus R$ 191 iniciais. O projeto hidrelétrico negociou energia a R$ 174,27 por MWh, ante R$ 320 inicialmente.
O leilão, que movimentou R$ 5,99 bilhões, deverá gerar investimentos de R$ 3,067 bilhões, segundo dados da CCEE. (Com Reuters)
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