O Magazine Luiza respondeu hoje (13) os questionamentos da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) a respeito das oscilações atípicas ocorridas com as ações da companhia entre o final de agosto e a última semana.
Em comunicado ao mercado, o Magalu afirmou que desconhece qualquer ato ou fato relevante que não tenha sido divulgado pela empresa e que justifique tais movimentos do mercado de ações. Por volta das 15h30 de hoje (13), os papéis da varejista são negociados na bolsa a R$ 17,46, com alta de 1,63%.
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Apesar disso, a companhia credita que as oscilações registradas podem ser atribuídas a notícias veiculadas pela imprensa ou por consultorias especializadas que, segundo o Magalu, não têm relação direta com a empresa ou com seus fundamentos de longo prazo.
Entre elas, a varejista cita matéria relacionada à Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na sexta-feira passada, e relatórios da consultoria YipitData, além de notícias sobre aumento de capital de uma empresa asiática do setor, diz documento publicado.
A empresa entende que tais notícias, de modo geral, têm efeito sobre os papéis de todo o setor. O Magalu também afirma que “apresenta a maior base de comparação entre todos os seus principais concorrentes” e que “o e-commerce da companhia foi o que mais cresceu no terceiro trimestre de 2020 e o que mais avançou em participação de mercado nos últimos dois anos”.
Além das oscilações registradas com os valores mobiliários de emissão, o ofício da B3 também questionava a respeito do número de negócios e quantidade de papéis negociada.
Entre o período de 27 de agosto e 10 de setembro, os papéis do Magazine Luiza tiveram oscilação negativa durante cinco dias, com queda de 7,85% na última sexta-feira (10). A quantidade de ações negociadas também sofreu fortes variações, com compra e venda de 18.344.900 papéis no dia 6 para 61.296.500 papéis no dia 10.
Vale ressaltar que o Magalu lançou em agosto de 2021 um novo programa de recompra de até 40 milhões de ações, das quais 14,4 milhões já foram recompradas nas últimas semanas.
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