Reguladores da China intensificaram hoje (24) a repressão às criptomoedas, proibindo todas as transações e mineração desses ativos, atingindo o bitcoin e outras moedas e pressionando ações ligadas ao setor e ao blockchain.
Dez agências, incluindo banco central, reguladores bancários, de valores mobiliários e de câmbio, prometeram trabalhar juntas para erradicar a atividade “ilegal” de criptomoeda, a primeira vez que as agências uniram forças para proibir explicitamente todas as atividades com criptomoedas.
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“Ficou claro que a China não apoiará o desenvolvimento do mercado de criptomoedas, pois vai contra suas políticas de elevar o controle sobre o fluxo de capital e as tecnologias”, disse George Zarya, presidente da Bequant, em Londres.
O PBOC (Banco do Povo da China) informou que as criptomoedas não devem circular como moedas tradicionais e que as bolsas estrangeiras estão proibidas de fornecer serviços aos investidores do país via internet, cortando empresas como Coinbase e Binance da segunda maior economia do mundo.
O PBOC também barrou que instituições financeiras, empresas de pagamento e firmas de Internet facilitem o comércio de criptomoedas em nível nacional.
O governo chinês “reprimirá resolutamente a especulação com moeda virtual e atividades financeiras correlatas e mau comportamento, a fim de salvaguardar as propriedades das pessoas e manter a ordem econômica, financeira e social”, disse o PBOC.
O bitcoin, maior criptomoeda do mundo, caiu mais de 6% para US$ 42.2167 após a notícia.
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Moedas que normalmente acompanham o bitcoin, também caíram. Ether e XRP sofreram quedas de 10% cada.
A declaração ocorreu depois que o Conselho de Estado da China prometeu em maio reprimir a mineração e comércio de bitcoins como parte de um esforço mais amplo para mitigar os riscos do sistema financeiro, sem entrar em detalhes. (Com Reuters)
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