O grupo Ultrapar anunciou ontem (22) início de processo de sucessão de seus principais postos executivos e mudança na presidência de sua maior unidade de negócios, a rede de postos de combustíveis Ipiranga.
A companhia afirmou em fatos relevantes ao mercado que o vice-presidente comercial da Ipiranga, Leonardo Remião Linden, foi eleito novo presidente-executivo da rede, no lugar de Marcelo de Araújo, que assumirá a diretoria executiva corporativa e de participações da holding. As mudanças serão implementadas em outubro.
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“Na nova posição, (Araújo) terá a responsabilidade das áreas de sustentabilidade, relações institucionais, comunicação, jurídico corporativo, compliance, riscos e auditoria interna do Grupo Ultra“, afirmou a companhia.
Linden está na diretoria comercial da Ipiranga desde abril deste ano, “como parte de um processo planejado de sucessão da presidência da Ipiranga“, afirmou a Ultrapar. A holding acrescentou que o executivo “terá como prioridade a execução do plano de melhoria da rentabilidade e crescimento da Ipiranga“.
A Ultrapar anunciou ainda que o atual presidente do conselho de administração da holding, Pedro Wongtschowski, será substituído pelo conselheiro Marcos Marinho Lutz quando seu mandato se encerrar em abril de 2023.
Para preparar esta sucessão, a Ultrapar afirmou que Lutz vai assumir a presidência-executiva da holding a partir de janeiro do próximo ano, no lugar de Frederico Curado, que por sua vez será empossado na ocasião como vice-presidente do conselho de administração.
Segundo a Ultrapar, a mudança da posição de Curado “encerra um ciclo de redirecionamento estratégico, revisão de portfólio e renovação das lideranças do Grupo Ultra iniciado em 2017″.
A revisão do portfólio foi concluída neste ano, com a empresa vendendo a rede de farmácias Extrafarma e a empresa de especialidades químicas Oxiteno, além da participação que mantinha na ConectCar.
O grupo vai se concentrar nas áreas de distribuição de combustíveis, na empresa de granéis líquidos Ultracargo e na de distribuição de gás Ultragaz, além de estar ensaiando entrada em mercados como refino de petróleo com a compra de refinarias da Petrobras. (Com Reuters)
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