O conselho de administração da Vale aprovou a distribuição de dividendos referente ao primeiro semestre, no valor de R$ 8,108 por ação, totalizando R$ 40,2 bilhões, com pagamento previsto para o próximo dia 30, informou a companhia na noite de ontem (17).
Segundo fato relevante, o valor refere-se à antecipação da destinação do resultado do exercício deste ano. Trata-se do maior pagamento desde o rompimento da barragem da mineradora em 2019, em Brumadinho (MG), que matou 270 pessoas.
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A Vale ressaltou que o valor dos dividendos por ação poderá sofrer pequena variação em decorrência do programa de recompra e a consequente alteração do número de ações em circulação.
Em uma nota a clientes, analistas da XP disseram que o pagamento ficou acima das expectativas e significou um rendimento de dividendos de 9,2%. A XP estima que a Vale pagará 13,8 bilhões de dólares em dividendos relativos aos lucros de 2021 e classificou as ações como ‘compra’.
Já os analistas do UBS cortaram a recomendação para as ações da mineradora para ‘venda’, de ‘compra’ anteriormente, estimando que um excedente de minério de ferro de cerca de 150 milhões de toneladas está crescendo rapidamente em 2022.
Para Andreas Bokkenheuser e a equipe do UBS, a história dos dividendos da Vale se torna muito menos atraente com o minério de ferro, possivelmente, abaixo de US$ 100 por tonelada a partir do ano que vem.
A Vale também anunciou no comunicado que o conselho aprovou o cancelamento de 152.016.372 ações adquiridas em programas de recompra anteriores. (Com Reuters)
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