O Ibovespa opera em alta de 046% no início do pregão de hoje (7), a 111.072 pontos, por volta das 10h12, no horário de Brasília. Nos EUA, as atenções estão voltadas para os dados do mercado de trabalho e decisões sobre a dívida, e na zona do euro, para a reunião do BCE (Banco Central Europeu) a respeito do futuro da política monetária do bloco. No Brasil, os investidores acompanham os dados econômicos recentes e a estimativa de impacto no crescimento do país.
Paula Zogbi, analista de investimentos da Rico, conta que os recentes dados econômicos dos últimos dias não são o suficiente para aliviar as apostas de alta na Selic, dado o cenário fiscal ainda delicado e muitas pressões pelo lado da oferta (como a crise hídrica, a alta de commodities e de insumos industriais). “Nosso time de economia inclusive revisou a estimativa para a taxa básica de juros para 9,25% ao ano, em 2022.”
Em Brasília, a Câmara aprovou o repasse adicional de IR (imposto de renda) e IPI (imposto sobre produtos industrializados) que é feito por parte da União para municípios, em mais um episódio em torno das discussões domésticas sobre o Orçamento do próximo ano.
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Além disso, hoje, às 10h, é esperada a apresentação do relatório da PEC dos Precatórios na comissão especial no Congresso. Paula destaca que essa proposta é importante para os mercados, à medida que traz sinalizações importantes sobre o futuro das contas públicas e a percepção do risco fiscal.
O dólar é negociado em alta em relação ao real, com incertezas fiscais domésticas no radar, apesar do avanço das discussões sobre a dívida norte-americana no Congresso. Às 10h12, a divisa norte-americana era negociada em alta de 0,19%, a R$ 5,4980.
No mercado externo, os índices futuros dos Estados Unidos apontam para uma abertura em alta, após dados de seguro-desemprego no país. Os investidores da região operam com otimismo após acordo entre democratas e republicanos no Congresso norte-americano para aumentar o teto da dívida, além disso, eles aguardam o relatório de emprego payroll, que será divulgado amanhã (8).
Segundo o Departamento de Trabalho, os EUA registraram 326 mil pedidos de auxílio-desemprego na semana encerrada em 2 de outubro, abaixo da previsão de 348 mil do mercado e dos 364 mil registrados na semana anterior.
Os índices europeus operam no azul, acompanhando o sentimento positivo global, mas com atenção para os próximos passos do BCE (Banco Central Europeu) sobre o futuro da política monetária na zona do euro. Antonio Pedrolin, líder da mesa de renda variável da Blue3, explica que o BCE estuda um novo programa de compra de títulos para evitar a turbulência no mercado enquanto as compras de emergência não forem eliminadas.
O Stoxx 600 ganha 1,29%; o CAC 40 valoriza 1,53% na França; na Itália, o FTSE MIB é negociado em alta de 1,35%; enquanto no Reino Unido, o FTSE 100 avança 1,17%. Na Alemanha, o DAX sobe 1,37%, após a produção industrial do país cair 4,0% no mês depois de alta de 1,3% em julho, a queda mais intensa desde abril do ano passado, devido aos problemas na cadeia de oferta.
As Bolsas asiáticas fecharam em alta, no último dia de feriado no mercado chinês. Os investidores da região também viram com otimismo o avanço nas negociações no Congresso norte-americano.
O Hang Seng, de Hong Kong, subiu 3,07%; o BSE Sensex, de Mumbai, fechou em alta de 0,82%; e no Japão, o índice Nikkei valorizou 0,54%.
Enquanto isso, os preços do petróleo operam em queda nesta quinta-feira, sob a pressão de um aumento inesperado nos estoques dos EUA, que levantou preocupações sobre a demanda depois que os preços subiram para máximas de vários anos. Por volta das 9h55, o petróleo Brent recuava 0,54%, para US$ 80,64 por barril, e o WTI perdia 0,92%, para negociação a US$ 76,72 por barril. (com Reuters)
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