O Ibovespa fechou hoje (5) em leve alta de 0,06%, a 110.457 pontos, impulsionado pelos avanços das bolsas internacionais e pelas ações da Petrobras, que têm peso significativo na carteira teórica do índice. Os papéis PETR4 e PETR3 subiram 2,19% e 1,67%, respectivamente, acompanhando o aumento dos preços do petróleo.
“Vemos uma cautela muito grande em relação ao Brasil. O comportamento de hoje mostra isso. As bolsas lá fora têm forte recuperação após as quedas de ontem, enquanto o Ibovespa opera de lado”, diz Daniel Miraglia, economista-chefe da Integral Group, explicando por que o principal índice brasileiro não acompanhou o ritmo dos estrangeiros.
Para Miraglia, a inflação persistente, a indefinição acerca de questões fiscais (como o pagamento dos precatórios e a reforma do imposto de renda) e a proximidade das eleições são alguns dos motivos para esse sentimento.
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Entre os destaques positivos do Ibovespa estão os papéis de bancos tradicionais, com Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11) compondo o ranking das maiores valorizações do dia após subirem 4,76% e 2,86%, respectivamente.
Em Wall Street, os índices fecharam no azul. O Dow Jones avançou 0,92%, a 34.314 pontos; o S&P 500 teve alta de 1,05%, a 4.345 pontos; e o Nasdaq registrou aumento de 1,25% a 14.433 pontos.
Dados sobre o setor de serviços dos Estados Unidos surpreenderam nesta terça-feira. O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) informou que o índice de atividade não-manufatureira subiu para 61,9 em setembro, ante 61,7 em agosto. Uma leitura acima de 50 indica crescimento. Economistas consultados pela Reuters previam que o índice cairia para 60.
Apple, Microsoft, Amazon e Alphabet, as empresas mais valiosas de Wall Street, subiram mais de 1% cada, após um forte movimento de venda no dia anterior. O Facebook Inc (FB) se recuperou e avançou 2,1%, um dia depois de sofrer forte baixa e enfrentar falhas no funcionamento na rede social e nos aplicativos Instagram e WhatsApp.
O dólar voltou a fechar em alta e chegou à máxima dos últimos cinco meses nesta terça-feira, após uma arrancada nos minutos finais dos negócios no mercado à vista empurrar a moeda para R$ 5,4840, um avanço de 0,72%. O nervosismo acerca dos planos federais de ampliar as despesas públicas somado à valorização da divisa norte-americana no exterior levou o real a uma das maiores cotações deste ano. (Com Reuters)
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