PIB chinês cresceu 4,9% entre julho e setembro
A economia da China registrou seu ritmo de crescimento mais lento em um ano no terceiro trimestre, prejudicada pela escassez de energia, gargalos nas cadeias de abastecimento e grandes turbulências no mercado imobiliário, o que aumenta a pressão sobre os formuladores de política econômica para mais ações a fim de sustentar a recuperação vacilante.
Os dados divulgados na noite de ontem (17, no Brasil) mostraram que o PIB chinês cresceu 4,9% entre julho e setembro em relação ao mesmo período do ano anterior, leitura mais fraca desde o terceiro trimestre de 2020 e abaixo das previsões.
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A segunda maior economia do mundo está enfrentando vários desafios importantes, incluindo a crise da dívida do China Evergrande Group, atrasos na cadeia de abastecimento e uma crítica crise de eletricidade, o que derrubou a produção das fábricas ao ponto mais fraco desde o início de 2020, quando pesadas restrições relacionadas à Covid-19 estavam em vigor.
“A recuperação econômica doméstica ainda é instável e desigual”, disse o porta-voz do NBS (Escritório Nacional de Estatísticas, na sigla em português), Fu Linghui, em um briefing em Pequim.
A economia da China teve uma recuperação impressionante desde a crise pandêmica do ano passado, graças à contenção eficaz do vírus e à alta demanda no exterior por produtos manufaturados do país. Mas a retomada perdeu força desde o crescimento explosivo de 18,3% registrado no primeiro trimestre deste ano.
Pesquisa da Reuters com analistas mostrava que o PIB chinês aumentaria 5,2% no terceiro trimestre.
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Os números fracos fizeram com que o iuan e a maioria dos mercados de ações asiáticos caíssem em meio a preocupações mais amplas de investidores sobre a recuperação econômica mundial. (Com Reuters)
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