O Ibovespa opera em alta de 1,30%, a 112.752 pontos, às 14h22 de hoje (27), estendendo os ganhos pelo terceiro pregão consecutivo, impulsionado por uma sessão positiva nos Estados Unidos.
Na cena local, o noticiário de ofertas de ações chama a atenção, com expectativa para precificação do follow-on da Braskem (BRKM5), que pode levantar mais de R$ 8 bilhões. Petrobras e Novonor (ex-Odebrecht) pretendem vender até 154,9 milhões de ações preferenciais que detêm na companhia. As ações da petroquímica registram queda de 1,05%.
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Já o Banco Inter (BIDI11) figura entre os destaques positivos da sessão, com alta de 5,99%, após a BlackRock anunciar aquisição de 5,05% das ações preferenciais da empresa.
A PEC (proposta de emenda à Constituição) que pretende modificar tributos sobre combustíveis também segue no radar do mercado. Se aprovada, a legislação permitirá que governantes reduzam ou mesmo zerem impostos que incidem sobre combustíveis, energia elétrica e gás de cozinha.
Em Wall Street, as bolsas operam em alta. Às 14h22, o Dow Jones subia 0,79% a 34.438 pontos, o S&P 500 ganhava 0,47% a 4.370 pontos, e o Nasdaq caía 0,11% a 13.526 pontos.
Os índices são impulsionados por empresas de megacapitalização com foco em tecnologia. As ações da fabricante de discos rígidos Seagate Technology (STX) lideravam os ganhos no S&P 500, com alta de 11,39%, seguida pela empresa ServiceNow (NOW), que disparava 10,25%. Ambas as companhias reportaram balanços trimestrais acima do esperado.
“Acreditamos que a maior oportunidade nos mercados agora está em ações de crescimento que pagam dividendos e que têm balanços e fluxos de caixa fortes, e podem prosperar em um ambiente independente do que o Federal Reserve faça”, disse David Bahnsen, diretor de investimentos do Bahnsen Group.
Ontem (26), o Fed, banco central norte-americano, afirmou que provavelmente aumentará as taxas de juros do país em março.
No mesmo horário, o dólar era negociado em queda de 0,27%, a R$ 5,4273 na venda, em linha com as expectativas da continuidade do ciclo de altas de juros no Brasil. (Com Reuters)