O Ibovespa fechou hoje (20) com avanço de 1,01%, a 109.101 pontos, encerrando o sexto pregão de alta. O índice foi sustentado pela Petrobras (PETR3 e PETR4), cujos papéis subiram 0,64% e 0,73%, respectivamente.
“Com a medida de corte nos juros na China, a expectativa de aumento na demanda por commodities faz com que as principais ações aqui se valorizem”, aponta Antonio Carlos Pedrolin, líder de mesa de renda variável da Blue3.
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Os destaques positivos da sessão incluíram os papéis do Banco Inter (BIDI11), CVC (CVCB3) e Petz (PETZ3), que avançaram 13,16%, 1,10% e 1,30%, respectivamente. Ações das empresas de tecnologia e do setor de consumo voltaram a se destacar entre as maiores altas do índice, em um movimento causado por uma queda na curva de juros brasileira.
Para Enrico Cozzolino, sócio e head de análise da Levante, o recuo nos rendimentos dos Treasuries, títulos da dívida norte-americana, aliado à correção nas bolsas norte-americanas – que bateram recordes recentemente -, favoreceu a atração de capital ao Ibovespa, especialmente às ações vistas como mais descontadas.
Em Wall Street, os índices encerraram o dia no vermelho. O Dow Jones caiu 0,89%, a 34.715 pontos; o S&P 500 cedeu 1,10%, a 4.482 pontos; e o Nasdaq recuou 1,30%, a 14.154 pontos.
Apesar da desaceleração dos rendimentos dos Treasuries, os índices não conseguiram sustentar os desempenhos positivos vistos no resto do dia. Investidores seguem com a política monetária norte-americana no radar, aguardando a próxima reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, na semana que vem.
Divulgado hoje, o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego subiu para 286 mil, na semana passada, ante expectativa de 220 mil pedidos. “[O dado] coloca em dúvida as atuações mais severas do banco central americano”, complementa Pedrolin.
O dólar encerrou o dia em queda de 0,92%, negociado a R$ 5,4150 na venda, em meio a um novo rali de moedas de risco impulsionado pelo otimismo com o mercado chinês. (Com Reuters)