As bolsas de Nova York abriram hoje (6) em alta, mas já inverteram o sentido, com ações do setor bancário e de energia liderando os ganhos, enquanto empresas de crescimento permanecem sob pressão após avaliações mais duras contra a inflação vindas do banco central norte-americano.
Divulgada ontem, a ata da última reunião do Federal Reserve destacou que a inflação, antes tida como temporária, atingiu níveis mais elevados do que o esperado. O documento mostrou que a autoridade monetária considerou aumentar as taxas de juros antes do esperado, e diminuir a sua carteira de ativos em títulos do Tesouro e lastreados em hipotecas.
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Às 12:04 de Brasília, o Dow Jones caía 0,46%, a 36.239 pontos; o S&P 500 recuava 0,39%, a 4.682 pontos; e o Nasdaq cedia 0,73%, a 14.989 pontos. Mais cedo, o setor de tecnologia do S&P liderava as perdas a 3,13%.
Segundo informou o Departamento do Trabalho nesta manhã, o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou para 207 mil na semana passada, ante previsão de 197 mil.
Economistas apontam que o número pode subir ainda mais nas próximas semanas em meio a interrupções decorrentes da disparada de infecções por Covid-19.
Já o Departamento do Comércio divulgou que o déficit comercial dos Estados Unidos aumentou com força em novembro, uma vez que as importações de bens saltaram para máxima recorde. O dado sugere que o comércio provavelmente continuou pesando sobre o crescimento econômico do país no quarto trimestre.
O dólar opera em queda de 0,24%, negociado a R$ 5,7030, após subir ontem (5) ao seu maior patamar desde 21 de dezembro. É normal, depois de sequências vários dias de ganhos ou perdas na divisa, haver movimentos de ajuste. (Com Reuters)