O crescimento de assinantes do Disney+ e a forte demanda pelos parques temáticos nos Estados Unidos ajudaram a elevar os resultados da Walt Disney no quarto trimestre de 2021.
As ações da companhia subiam cerca de 6,8%, por volta de 12h (horário de Brasília), hoje (10), na sequência da divulgação dos números na véspera.
O presidente-executivo da Disney, Bob Chapek, disse que ainda acredita que o serviço de streaming, lar de sucessos como “The Mandalorian” e “Viúva Negra”, terá de 230 milhões a 260 milhões de assinantes até 2024. A empresa adicionou 11,8 milhões de assinantes ao Disney+ no último trimestre.
Os assinantes do Disney+ chegaram a 129,8 milhões, em comparação com as estimativas da Factset de 129,2 milhões.
A receita total da Disney aumentou 34% no quarto trimestre de 2021 ante um ano antes, para US$ 21,82 bilhões, superando a estimativa do mercado de US$ 20,91 bilhões, segundo dados compilados pela Refinitiv.
O Disney+, o ainda não lucrativo serviço de streaming da empresa, manteve a receita fluindo quando a pandemia interrompeu as operações dos parques temáticos, resorts e cruzeiros da Disney, com crescimento de 37% dos assinantes no ano passado.
Os investidores estão acompanhando a trajetória de crescimento do serviço de streaming da Disney, especialmente sua capacidade de atingir a meta para 2024.
A Disney investiu bilhões na criação de nova programação para conquistar uma fatia do mercado de streaming online dominado pela Netflix, apostando seu futuro em uma estratégia direta ao consumidor.
Excluindo itens, a Disney lucrou US$ 1,06 por ação no trimestre, superando a estimativa de Wall Street de US$ 0,63.
A receita no segmento de parques, experiências e produtos mais que dobrou em um ano para US$ 7,23 bilhões no último trimestre.
Enquanto isso, o lucro operacional no segmento ficou em US$ 2,45 bilhões no trimestre, contra um prejuízo de US$ 119 milhões um ano antes.