No Forbes Radar de hoje (21), a Embraer aprovou uma pausa de três anos no programa de desenvolvimento do jato E175-E2. A empresa citou as discussões sobre o limite de peso máximo de decolagem das aeronaves com até 76 assentos como um dos motivos para a decisão.
Já a Braskem informou a conversão de 21.440 ações preferenciais classe B em 10.720 ações preferenciais classe A.
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Veja esses e outros destaques corporativos do dia:
Embraer (EMBR3)
A Embraer aprovou uma pausa de três anos no programa de desenvolvimento do jato E175-E2.
“A reprogramação das atividades está associada às contínuas discussões entre as principais companhias aéreas norte-americanas e seus respectivos sindicatos de pilotos a respeito do limite de peso máximo de decolagem das aeronaves com até 76 assentos, bem como às condições de mercado global da aviação comercial e ao contínuo interesse pelo atual jato E175 no mercado norte-americano”, afirmou a companhia em fato relevante.
A fabricante brasileira afirmou que espera retomar o desenvolvimento do E175-E2 após a pausa, o que resultará na reprogramação da entrada em serviço do jato entre 2027 e 2028.
Braskem (BRKM5)
A Braskem informou que 21.440 ações preferenciais classe B de sua emissão foram convertidas em 10.720 ações preferenciais classe A. Com isso, o capital social da companhia passou a ser dividido em 797.207.834 ações, sendo 451.668.652 ações ordinárias, 345.060.392 ações preferenciais classe A e 478.790 ações preferenciais classe B.
Weg (WEGE3)
A Weg assinou um contrato para fornecer aerogeradores e serviços para parque eólico da CGT Eletrosul, da Eletrobras.
O contrato prevê o fornecimento de 72 aerogeradores de 4,2 megawatts, incluindo logística, montagem e comissionamento, além dos serviços de operação e manutenção ao longo da vida útil do projeto, representando um faturamento de aproximadamente R$ 2,1 bilhões.
Os aerogeradores serão instalados no Parque Eólico Coxilha Negra, em Sant’Ana do Livramento, no Rio Grande do Sul.
EDP Brasil (ENBR3)
A EDP Brasil anunciou a conclusão do lote 21, um empreendimento de transmissão de energia com instalações em Santa Catarina. Com a energização do segundo trecho e integração do projeto ao Sistema Interligado Nacional, a elétrica passa a receber a receita anual permitida total do empreendimento, de R$ 208 milhões.
De acordo com a companhia, a segunda etapa do empreendimento foi concluída com seis meses de antecipação frente ao calendário regulatório da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). O primeiro trecho entrou em operação em junho do ano passado.
Hospital Mater Dei (MATD3)
O Hospital Mater Dei concluiu a aquisição, por meio da sua subsidiária RMDS Participações, de participação representativa de 94,8% do capital social do Hospital Santa Genoveva, em Uberlândia, Minas Gerais. A empresa não revelou o valor da transação.
Banco BMG (BMGB4)
O Banco BMG informou que foi autorizado pela B3, em caráter extraordinário, a manter temporariamente o free float abaixo do percentual mínimo exigido. Devem ser mantidas em livre circulação, concomitantemente e no mínimo, ações representativas de 15% de seu capital social e 47% do total de ações preferenciais até sua recomposição.
Como condições para a manutenção do tratamento excepcional concedido pela B3, o banco deverá reformar seu estatuto social para prever que o conselho fiscal terá funcionamento permanente, além de permanecer observando medidas robustas de governança corporativa.
Vibra Energia (VBBR3)
A Vibra Energia recebeu uma correspondência informando que fundos e veículos de investimentos sob a gestão da Dynamo Administração de Recursos e da Dynamo Internacional Gestão de Recurso passaram a deter, nesta data, o total de 62.200.100 ações ordinárias de emissão da companhia, representando, aproximadamente, 5,38% do seu capital social.
Cosan (CSAN3)
A Cosan apresentou Ebtida ajustado de R$ 2,8 bilhões no quarto trimestre de 2021, queda de 6% na base anual, impactado pelos efeitos da quebra da safra do milho na Rumo. Já o lucro líquido foi de R$ 1,3 bilhão, aumento de 58,5% frente ao ano anterior.
Profarma (PFRM3)
A Profarma aprovou uma proposta de investimento em ações de emissão da Rede d1000, sua controlada. A operação será realizada na B3 em até um ano e será limitada à quantidade total de até 4,5 milhões de ações DMVF3.
Priner (PRNR3)
A Priner informou a aquisição de 55% das ações de emissão da Brito&Kerche e não revelou os valores da transação.
“Com uma vasta gama de serviços de ensaios não destrutivos convencionais e avançados e 185 colaboradores, a Brito&Kerche apresentou em 2021 receita bruta estimada em R$ 38,0 milhões”, afirmou a empresa em comunicado.