O Ibovespa fechou hoje (11) em alta de 0,18%, a 113.572 pontos, após um pregão favorável para as ações dos bancos e das companhias que trabalham em torno do petróleo. Apesar disso, no final da tarde, o índice perdeu fôlego após notícias de que a Rússia pode invadir a Ucrânia a qualquer momento.
Nesta tarde, o governo americano afirmou que Moscou reuniu tropas suficientes perto da fronteira com a Ucrânia para começar uma grande invasão. Os dois países vivem momentos de tensão desde o início da semana, o que vem fazendo preço no mercado de commodities. Reino Unido, Noruega, Japão, Coréia do Sul, Holanda e Estados Unidos já pediram que seus cidadãos deixem a Ucrânia.
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Tanto a Bolsa de Valores brasileira, quanto os índices de Wall Street fecharam no vermelho pressionados pelos temores do início de uma guerra.
O Dow Jones fechou em queda de 1,43% a 35.738 pontos; o S&P 500 perdeu 1,90%, a 4.418 pontos; e o Nasdaq recuou 2,78%, a 13.791 pontos.
No cenário corporativo interno, o Itaú (ITUB4) passou o dia entre as maiores altas do Ibovespa. O banco fechou o pregão em alta de 6,15% após reportar lucro líquido recorrente de R$ 7,1 bilhões, desempenho 32,8% maior do reportado no mesmo trimestre do ano passado.
Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3) também encerraram o dia em alta de 0,14% e 3,38%, respectivamente.
Os preços do petróleo no mercado internacional saltaram mais de 4%, fazendo com que as ações da Petrobras (PETR3/PETR4) e da PetroRio (PRIO3) subissem 4,07% e 4,40%.
Com a queda do minério de ferro, as ações da Vale (VALE3) e Usiminas (USIM5) fecharam em baixa de 1,74% e 7,39%.
Os papéis de empresas do varejo, como Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3), reverteram os fortes ganhos do último pregão e recuaram 5,07% e 8,21%. As companhias aéreas Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) também registraram fortes perdas, de 5,45% e 5,09%, por causa da alta do petróleo.
O dólar fechou em estabilidade, cotado a R$ 5,2414. Houve forte movimento de compra no fim da tarde em meio à piora do sentimento externo. Porém, o real ainda teve desempenho melhor do que vários de seus pares. A moeda acumulou queda de 1,54% na semana, quinta consecutiva de perdas. (Com Reuters)