O Senado da Argentina votou na noite de ontem (17) para aprovar um acordo de dívida de US$ 45 bilhões com o FMI (Fundo Monetário Internacional), convertendo o pacto em lei e garantindo que o país economicamente prejudicado possa evitar outro calote.
Após um longo debate, o acordo de reestruturação da dívida com o FMI, apoiado pelo presidente Alberto Fernández, foi aprovado com 56 votos a favor, 13 contra e três abstenções.
O governo peronista de centro-esquerda do país sul-americano fechou um acordo com funcionários do órgão credor internacional no início de março, que foi aprovado na semana passada pela Câmara dos Deputados da Argentina.
Agora, o acordo precisa ser assinado pelo conselho do FMI.
O acordo estabelece um novo cronograma de financiamento ao longo de um período de 30 meses para substituir um programa fracassado de US$ 57 bilhões de 2018, que o país produtor de grãos não conseguiu pagar após anos de recessão, inflação em espiral e fuga de capitais.