O Ibovespa fechou hoje (14) em queda de 0,51%, a 116.181 pontos, acompanhando o movimento das bolsas internacionais e encerrando a segunda semana seguida de perdas. Nesta sessão, a maior pressão veio das empresas ligadas às commodities.
A Vale (VALE3) e as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) registraram baixas de 1,40% e 1,19%, respectivamente, apesar da alta dos preços do minério de ferro e do petróleo no exterior.
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À tarde, a Petrobras informou que José Mauro Ferreira Coelho assumiu o cargo de presidente-executivo da companhia, após um processo tumultuado para a substituição do general da reserva Joaquim Silva e Luna no comando da estatal.
O novo presidente reforçou que a prática de paridade internacional dos preços pela companhia é necessária para atrair novos investimentos e garantir o abastecimento no Brasil. O seu nome foi, a princípio, bem recebido pelo mercado.
Entre as maiores baixas do dia, estão Yduqs (YDUQ3), Azul (AZUL4) e Iguatemi (IGTI11), com quedas de 7,09%, 5,04% e 4,20%, respectivamente. Já na outra ponta, com as maiores altas, estiveram Vibra (VBBR3), Fleury (FLRY3) e JBS (JBSS3), com avanços de 2,81%, 2,79% e 2,75%, respectivamente.
Segundo Bruna Marcelino, estrategista-chefe da Necton Investimentos, o Ibovespa não teve força para reverter a tendência de baixa que se iniciou após a divulgação do dado de inflação acima do esperado na semana passada. O índice acumulou queda de aproximadamente 2% nesta semana.
O dólar retomou o ritmo de alta nas negociações de hoje, reagindo à redução do apetite por risco no último dia de negociações antes do feriado de Páscoa. A moeda encerrou o dia negociada em alta de 0,17%, a R$ 4,6968 na venda.
Em Wall Street, os principais índices fecharam em queda. O Dow Jones caiu 0,33% a 34.451 pontos; o S&P 500 perdeu 1,21%, a 4.392 pontos; e o Nasdaq recuou 2,14% a 13.351 pontos.
A alta dos rendimentos dos Treasuries, os títulos do Tesouro norte-americano, pesou sobre as ações de grandes empresas de tecnologia, enquanto uma série de bancos de Wall Street divulgou resultados mistos. Mais cedo, o Goldman Sachs informou que registrou uma queda de 43% no lucro no primeiro trimestre de 2022 na comparação anual. (Com Reuters)