O Ibovespa fechou hoje (18) em queda de 0,43%, a 115.687 pontos, pressionado pelo recuo das ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) e da Vale (VALE3). As companhias, que têm o maior peso na carteira teórica do índice, foram afetadas por dados fracos do Produto Interno Bruto (PIB) de março da China e interrupções de oferta internacional de petróleo causadas em boa parte pela guerra na Ucrânia, que parece longe de um ponto final.
Mesmo com o avanço das cotações de commodities como o minério de ferro e petróleo, as ações das exportadoras cederam 1,81%, 1,76% e 1,65%, respectivamente, com a desaceleração da economia da China, que foi impulsionada pelo consumo, setor imobiliário e exportações. Os papéis da Petrobras, por sua vez, sofreram com o corte do consumo da Líbia.
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Também na China, os transportes marítimos que abastecem boa parte do mundo já começam a sofrer com a persistência dos lockdowns. Além disso, o país anunciou na última semana um corte no compulsório dos bancos – a medida foi vista pelo mercado como mais conservadora do que o esperado.
No lado positivo do índice Ibovespa, as ações da Locaweb (LWSA3) lideraram as altas do dia, apesar da divulgação do prejuízo de R$ 7 milhões no 1º trimestre de 2022. Os papéis do Banco do Brasil (BBAS3) também subiram 3,69% e ficaram entre as maiores valorizações desta segunda.
As ações do Banco Inter (BIDI11) também registraram alta após a empresa retomar processo para a listagem nos Estados Unidos. Os papéis subiram 4,42%.
O dólar recuou 1,05% nas negociações de hoje, com os investidores estrangeiros ainda animados com os ativos brasileiros e de olho no aperto monetário nos EUA. A moeda encerrou o dia negociada a R$ 4,6477 na venda.
Em Wall Street, os principais índices fecharam em queda. O Dow Jones recuou 0,11% a 34.411 pontos; o S&P 500 perdeu 0,02%, a 4.391 pontos; e o Nasdaq desvalorizou 0,14% a 13.322 pontos.
O lucro de US$ 7 bilhões do Bank of America animou os investidores, mas não o suficiente para tirar os índices do vermelho, que continuam sofrendo com a alta nos rendimentos dos títulos do governo norte-americano. (Com Reuters).
