No Forbes Radar de hoje (19), a Engie assinou com a Copel Geração e Transmissão um termo de compromisso com o objetivo de constituir uma parceria para participar no Leilão de Transmissão Aneel 01/2022, previsto para ocorrer em 30 de junho.
Já a BR Properties anunciou acordos para venda de uma série de importantes edifícios e participações em empreendimentos imobiliários detidos pela empresa por R$ 5,92 bilhões.
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Veja esses e outros destaques corporativos do dia:
Engie (EGIE3) e Copel (CPLE6)
A Engie Brasil assinou com a Copel Geração e Transmissão um termo de compromisso com o objetivo de constituir uma parceria, na qual a Engie terá participação de 51%, para a potencial participação no Leilão de Transmissão Aneel 01/2022, previsto para ocorrer em 30 de junho de 2022.
A Copel Geração e Transmissão é subsidiária integral da Copel.
“A parceria criada com a assinatura do Termo busca combinar as habilidades destas duas grandes empresas, para aumentar a competitividade no Leilão, possibilitando capturarmos oportunidades de crescimento nesse segmento”, disse em comunicado o diretor presidente e de relações com investidores da Engie, Eduardo Sattamini.
BR Properties (BRPR3)
A BR Properties anunciou acordos para venda de uma série de importantes edifícios e participações em empreendimentos imobiliários detidos pela empresa em cidades incluindo Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Os acordos foram acertados com veículos do grupo canadense Brookfield por um valor total de R$ 5,92 bilhões.
O pagamento será recebido 70% na data de fechamento de cada venda e o restante em 12 meses após a conclusão de cada negócio, afirmou a companhia em fato relevante.
O negócio envolve três operações, com a primeira reunindo envolvendo os edifícios Glória e Manchete, no Rio de Janeiro. Em Brasília, a transação inclui o Edifício Palácio da Agricultura. Em São Paulo estão incluídos o edifício Panamerica Green Park, a Torre A do conjunto Nações Unidas, além de duas torres e 30% de uma terceira no empreendimento de alto padrão Parque da Cidade.
Eletrobras (ELET6)
Por sete votos a um, o TCU (Tribunal de Contas da União) deu aval à privatização da Eletrobras, em análise que tratou da modelagem e de parâmetros para o preço mínimo da oferta de ações, que poderia levantar ao menos cerca de R$ 25 bilhões, segundo avaliação preliminar do governo.
O sinal verde da Corte de Contas, apesar de forte oposição manifestada por um dos ministros, o revisor do processo, Vital do Rêgo, é um importante passo para que a Eletrobras possa concretizar sua oferta de capitalização em bolsa, prevista para ocorrer em junho.
Vibra Energia (VBBR3)
A Vibra Energia informou que realizará, em 30 de maio, o pagamento da parcela remanescente referente à remuneração aos acionistas sob forma de dividendos, aprovados em 28 de abril, relativos ao exercício de 2021.
O valor total dos dividendos a serem pagos será de R$ 131,8 milhões, equivalente a R$ 0,1171 por ação. Farão jus aos dividendos os acionistas na posição acionária do dia 28 de abril.
CSN (CSNA3)
A CSN confirmou o encerramento do atual programa de recompra de ações da companhia, aprovado em 6 de dezembro de 2021, e a abertura de um novo programa de recompra de ações, para aquisição, no período de 19 de maio de 2022 a 18 de maio de 2023, de até 58 milhões de ações ordinárias.
Hapvida (HAPV3)
A Hapvida anunciou que concluiu com sucesso a liquidação financeira de sua 3ª emissão de debêntures em série única. A oferta de R$ 2 bilhões recebeu excesso de demanda, refletida na compressão da taxa teto.
Segundo a empresa, o excesso de demanda evidencia a confiança dos investidores no modelo de negócios de longo prazo da companhia.
Agribrasil (GRAO3)
A Agribrasil informou nesta que teve prejuízo líquido de R$ 19,27 milhões no primeiro trimestre, ante lucro de R$ 4,19 milhões um ano antes, devido a um forte avanço nos custos, que ofuscaram o salto nas exportações de soja e milho. (Com Reuters)