O Ibovespa fechou em queda de 1,79% hoje (9), a 103.250 pontos, se mantendo no zero a zero no acumulado do ano. Tanto no Brasil, quanto no exterior, as ações foram afetadas pelo receio da desaceleração econômica da China, que pode reforçar o cenário negativo em meio a alta de juros.
As duas maiores cidades chinesas reforçaram as restrições contra a Covid-19 hoje (9), alimentando preocupações sobre o impacto global da atual onda de casos no país.
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Por lá, o crescimento das exportações chinesas desacelerou a um dígito, nível mais fraco em quase dois anos, enquanto as importações mal mudaram em abril. As importações de minério de ferro e carne também recuaram no mês.
As bolsas de Nova York também fecharam no negativo em um dia de forte alta nos rendimentos dos Treasuries de dez anos, que atingiram os níveis mais altos desde novembro de 2018 mais cedo na sessão, com expectativas de aumentos de taxas de juros mais altas deixando investidores nervosos.
Por lá, o Dow Jones perdeu 1,99% a 32.899 pontos; o S&P 500 recuou 3,20%, a 3.991 pontos; e o Nasdaq caiu 4,29% a 11.623 pontos.
No cenário corporativo, as ações da BRF (BRFS3), JHSF (JHSF3) e Sabesp (SBSP3) ficaram no topo da índice, subindo 2,84%, 2,69% e 2,47%. A Sabesp divulgou seu balanço na sexta-feira (6) – os resultados foram bem recebidos pelos analistas.
Do lado oposto, os papéis da Locaweb (LWSA3) continuaram em queda e fecharam em baixa de 14,44% após recuar quase 8% no último pregão.
As ações do Itaú (ITUB4) também recuaram 2,19% após o resultado dos primeiros três meses do ano não agradar os analistas.
O dólar voltou a subir 1,56% nas negociações de hoje, com o sentimento de cautela ainda prevalecendo entre os investidores. O salto da moeda, que fechou cotada a R$ 5,1544, foi generalizado, com poucas das principais divisas globais ficando de fora do rali. (Com Reuters)