Era para ser o renascimento do projeto Terra (LUNA) — após o colapso da stablecoin terraUSD —, mas o novo token estreou com dificuldades no mercado. Chamada de Terra 2.0, a moeda digital abriu para negociações no último sábado (28) e fez seu lançamento com um recuo de 72,47%, saindo dos US$ 17,80 (R$ 84,20) na abertura para US$ 4,90 (R$ 23,05) ao final do dia.
Tempos atrás, quando o protocolo Terra ainda vivia seus bons momentos, a criptomoeda chegou a valer US$ 119 (R$ 555). Hoje, o Terra 2.0 luta para chegar à marca de US$ 9,00 (R$ 45,00).
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Nesta segunda (30), por volta das 15h05 (horário de Brasília), a moeda digital sob o ticker LUNA registrava alta de 49,85%, avaliada em US$ 8,82 (R$ 42,24). A máxima do dia chegou a US$ 9,32 (R$ 44,64), mas não se sustentou.
O novo protocolo Terra prevê a entrega de tokens do Terra 2.0 aos antigos donos da stablecoin USTC e da cripto LUNA — que será renomeada como Luna Classic, com o ticker LUNC —, que agora amargam perdas e são avaliadas em centavos de dólares.
Dúvidas sobre o novo protocolo
Uma das avaliações do mercado para a queda da criptomoeda já no dia de lançamento é a preocupação dos investidores em relação ao relançamento do ativo sem mudanças em relação ao projeto anterior.
O novo protocolo Terra 2.0 é o mesmo do Terra Classic, porém separado da stablecoin que causou o colapso da terraUSD. Na semana passada, os desenvolvedores por trás da cripto falida votaram por abandonar o projeto em favor dessa nova criação desvinculada.
O portal CoinMarketCap notificou em seu site que, devido à desvinculação do UST, o LUNA estava passando por extrema volatilidade e pediu aos investidores que procedessem com cautela.
No twitter, a corretora de criptomoedas Binance afirmou que irá listar o Terra 2.0 em sua “zona de inovação” (sistema criado para investidores ‘mais arrojados’) e abrirá a negociação do ativo em pares.
Os pares anunciados são com as stablecoins Tether (LUNA/USDT) e Binance Dolar (LUNA/BUSD), comunicou a empresa. E acrescentou: “É uma zona de negociação onde os usuários podem negociar novos tokens que podem ter maior volatilidade e representar um risco maior do que outros tokens”.
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