No Forbes Radar de hoje (26), a Petrobras informou que seu conselho de administração deliberou que a indicação de Caio Mario Paes de Andrade para a presidência-executiva da companhia será submetida ao processo de governança interna.
Já a Eneva anunciou que firmou contrato de fornecimento de GNL (gás natural liquefeito) para unidades industriais da Suzano na cidade de Imperatriz, no Maranhão, válido por dez anos a partir do início das vendas.
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Veja esses e outros destaques corporativos do dia:
Petrobras (PETR3;PETR4)
A Petrobras informou que seu conselho de administração se reuniu ontem (25) e deliberou que a indicação de Caio Mario Paes de Andrade para a presidência-executiva será submetida ao processo de governança interna, conforme prevê a Política de Indicação de Membros da Alta Administração.
O objetivo é analisar requisitos legais, de gestão e integridade e posterior manifestação do Comitê de Pessoas, após o governo ter indicado Andrade nesta semana para substituir o atual presidente da companhia, diante de descontentamento de Jair Bolsonaro com a política de preços de combustíveis.
A empresa não divulgou data para a assembleia de acionistas que deverá tratar da aprovação de Andrade primeiro como conselheiro, mas indicou que o processo deve demorar mais de 30 dias, já que há etapas a serem vencidas.
A petroleira também informou que assinou um acordo com a Grepar Participações para vender a refinaria Lubnor e ativos de logística associados. O valor total da venda é de US$ 34 milhões, sendo US$ 3,4 milhões já pagos, US$ 9,6 milhões a serem pagos no fechamento da transação e US$ 21 milhões em pagamentos diferidos.
Eneva (ENEV3)
A Eneva anunciou que firmou contrato de fornecimento de GNL (gás natural liquefeito) para unidades industriais da Suzano em Imperatriz, no Maranhão. O contrato vale por dez anos a partir do início das vendas, previstas para o primeiro semestre de 2024.
“A companhia suprirá o GNL a partir de suas concessões na Bacia do Parnaíba, onde será instalada uma unidade de liquefação de gás natural com capacidade instalada de 300 mil metros cúbicos por dia e investimento estimado de R$ 530 milhões, destinada majoritariamente para atender Suzano e novos potenciais clientes na região”, disse a empresa no comunicado.
A Eneva ainda afirmou que o negócio consolida a estratégia de ampliar as opções de monetização de gás natural, passando a incluir a venda de GNL em pequena escala para terceiros.
Carrefour Brasil (CRFB3)
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou a compra de lojas do Grupo BIG pelo maior varejista do país, Carrefour Brasil, com restrições previamente acordadas pelas empresas junto ao órgão antitruste.
A decisão foi unânime, com os conselheiros Lenisa Rodrigues Prado, Luis Henrique Bertolino Braido, Gustavo Augusto Freitas de Lima e Sérgio Costa Ravagnani acompanhando o voto do relator Luiz Augusto Hoffmann.
O relator afirmou que não foram identificadas preocupações concorrenciais nos mercados de atacado de distribuição e postos de revenda de combustíveis. Mas no segmento de atacarejo, que tem o Assaí como principal rival do Carrefour Brasil, o negócio “tem potencial de gerar exercício de poder de mercado em nove localidades diferentes”.
Eletrobras (ELET6)
A destinação de R$ 5 bilhões da privatização da Eletrobras para um fundo setorial pode reduzir a alta das tarifas de energia elétrica neste ano em até três pontos percentuais para o consumidor residencial, mas o reajuste médio ainda deve ser elevado na casa de dois dígitos, apontam cálculos de especialistas.
O aporte de recursos da Eletrobras para modicidade tarifária é incerto, uma vez que depende da conclusão da oferta de capitalização, mas passou a ser considerado mais concretamente pelo governo e pela Agência Nacional de Energia Elétrica após o aval dado à oferta da Eletrobras pelo Tribunal de Contas da União.
Na terça-feira (24), a Aneel decidiu postergar o reajuste tarifário da Cemig, que detém uma das maiores distribuidoras do país, por entender que o aporte da Eletrobras à CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) pode ocorrer até julho, conforme apontado pelo governo ao regulador.
BR Properties (BRPR3)
BR Properties informou que a Vista Capital atingiu participação de 10,06% do total de ações emitidas pela companhia no dia 20 de maio e, no dia 23 de maio, reduziu sua participação para 9,96% do total de ações.
(Com Reuters)