SÃO PAULO (Reuters) – Os preços ao produtor no Brasil subiram 1,94% em abril, desacelerando ante a alta de 3,12% em março, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.
O resultado de abril, que apesar da desaceleração ainda é o segundo mais elevado no ano, levou o Índice de Preços ao Produtor (IPP) acumulado em 12 meses a uma alta de 18,00%.
Entre as 24 atividades analisadas, 18 tiveram alta de preços, mas o IBGE apontou que o destaque de maior variação ficou com os preços na indústria extrativa, em queda de 11,54%.
“Vale observar que tanto o óleo bruto de petróleo, quanto o minério de ferro, os dois produtos de maior peso no setor (indústria extrativa), tiveram variação negativa, explicada devido às oscilações dos preços internacionais e à apreciação do real”, disse diz o gerente da pesquisa, Alexandre Brandão.
O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.
(Por Camila Moreira)