O Ibovespa segue o cenário negativo da véspera e abriu hoje (9) em queda de 0,43%, aos 107.902 pontos, às 10h15 (horário de Brasília). O principal índice da Bolsa brasileira está em linha com os mercados futuros de Wall Street e as Bolsas europeias, que também operam em baixa nesta manhã.
No cenário doméstico, a agenda econômica tem como destaque a divulgação dos dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que apontou uma alta de 0,47% em maio, após um aumento de 1,06% no mês anterior, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A expectativa do mercado, no entanto, era de alta de 0,60% no período.
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No radar corporativo, a precificação dos papéis da Eletrobras (ELET3; ELET6) ocorre hoje. A faixa indicativa de preço por ação não foi divulgada. De acordo com o cronograma da companhia, o início das negociações das ações na B3 está previsto para a próxima segunda-feira (13).
A oferta primária será de, inicialmente, 627,6 milhões de ações. Já a oferta secundária será de 69,8 milhões de ações da BNDESPar. A operação pode movimentar mais de R$ 30 bilhões.
Investidores locais ainda se atentam aos riscos fiscais, em meio às incertezas sobre a proposta do presidente Jair Bolsonaro (PL) de zerar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) dos combustíveis. Hoje, a Petrobras (PETR3; PETR4) reafirmou que a prática de preços de combustíveis alinhados ao mercado externo é necessária para evitar desabastecimento.
Internacional
Nos Estados Unidos, as Bolsas também operam no vermelho, com Dow Jones futuro perdendo 0,17%; S&P 500 com queda de 0,29% e Nasdaq registrando desvalorização de 0,49%. O dólar comercial opera em alta de 0,09%, a R$ 4,89.
Por lá, os novos pedidos de seguro-desemprego subiram para 229 mil, de acordo com dados do Departamento do Trabalho. O número ficou acima das expectativas do mercado, que esperava 210 mil.
Na Europa, as Bolsas seguem o mau humor e operam em queda nesta manhã, com o Banco Central Europeu (BCE) elevando novamente suas projeções de inflação, ao mesmo tempo em que cortou as perspectivas de crescimento. Além disso, foi sinalizado uma série de aumentos dos juros a partir de julho.
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